Em conversa á CNN, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta reforçou que há muitos estados brasileiros sem a transmissão comunitária do novo coronavírus mas, como precaução e para fazer com que os brasileiros entendam a gravidade da crise, o governo entendeu ser melhor declarar a transmissão comunitária nacional.
Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que têm mortes da doença, já têm esse tipo de transmissão, que significa a infecção de pessoas sem contato com casos suspeitos, confirmados ou de recém- chegados de outros países.
"Há muitos estados só com transmissão local e importada. Um cenário muito mais tranquilo. Não é preciso desespero, e, sim, atenção", afirmou o ministro na entrada do prédio da sua pasta, na manhã deste sábado.
Mandetta também repercutiu a possibilidade de decretar quarentena total, como já ocorre na Argentina, que tem bem menos mortos. Ele disse que o governo federal ainda não pensa nisso, mas tudo pode mudar com a evolução do vírus.
"A Argentina tem o tamanho do estado de São Paulo. É muito mais simples tomar medidas assim lá. O Brasil tem tamanho continental. É como os EUA, mas lá os 50 estados são independentes. Aqui não, mas já tem estado adorando medidas grandes que o MS ainda não concorda como o fechamento de rodovias. É por elas que os medicamentos chegam, que o governo manda ajuda", completou.
Mesmo assim, o ministro disse que os governadores estão colaborando com o governo federal. "Há alguns estados mais avançados, outros menos, mas todos têm conversado com o MS", concluiu.
Não há previsão de coletiva de imprensa com o ministro e o presidente Jair Bolsonaro, como ocorreu algumas vezes durante a semana. Também estão reunidos com o ministro, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, e o diretor do Departamento de Imunização e Doenças, Júlio Croda.
FONTE: CNN
"A Argentina tem o tamanho do estado de São Paulo. É muito mais simples tomar medidas assim lá. O Brasil tem tamanho continental. É como os EUA, mas lá os 50 estados são independentes. Aqui não, mas já tem estado adorando medidas grandes que o MS ainda não concorda como o fechamento de rodovias. É por elas que os medicamentos chegam, que o governo manda ajuda", completou.
Mesmo assim, o ministro disse que os governadores estão colaborando com o governo federal. "Há alguns estados mais avançados, outros menos, mas todos têm conversado com o MS", concluiu.
Não há previsão de coletiva de imprensa com o ministro e o presidente Jair Bolsonaro, como ocorreu algumas vezes durante a semana. Também estão reunidos com o ministro, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, e o diretor do Departamento de Imunização e Doenças, Júlio Croda.
FONTE: CNN