Quando o caipira chega à cidade grande, ele sofre provações de todo tipo até se acostumar à vida urbana.
Tem que enfrentar o trânsito enlouquecido, a poluição e uma gente que tem pressa para tudo.
Para piorar, vira motivo de piada para quem não perde uma oportunidade de rir dos seus inevitáveis tropeços.
Mas e quando a situação se inverte?
O que pode acontecer quando uma pessoa tipicamente urbana, que não faz ideia da diferença entre um cavalo e um jegue, tem que abrir mão de carros possantes e andar numa carroça? Ou tem que aprender a fazer a manteiga que antes estava ao alcance da prateleira do mercado?
É exatamente essa a proposta do reality show da Rede Record, A Fazenda: transformar essa turma da cidade numa equipe de peões. Esses novos caipiras, que antes só faziam esforço físico na malhação da academia, terão que acordar com as galinhas, enfrentar a lida na roça e provar que podem, literalmente, viver com os pés na terra.
A Fazenda é a versão brasileira do programa The Farm, sucesso em mais de 40 países e que chega transformado numa superprodução de mais de R$ 20 milhões na tela da Record. O reality show mostra um lado desconhecido de 16 famosos — entre atores, cantores, modelos e personalidades da mídia — que terão sua habilidade (ou a absoluta falta dela) testada em tarefas típicas do meio rural.
A cada semana, os peões terão que provar que são capazes de realizar os mais diferentes trabalhos. Eles vão ter que acordar muito cedo, ordenhar vacas, dar banho em cavalos, recolher os ovos das galinhas, plantar e colher e ainda saber lidar com carroças, arados e tudo mais que envolve o universo do campo.
"Eles vão ter que encarar uma nova rotina e, literalmente, "fazer as pazes" com a natureza.Estamos reunindo a tradição rural brasileira, valorizando seus costumes e o trabalho no campo, à emoção dos reality shows, com câmeras monitorando tudo, os desafios super produzidos, o voto do telespectador e a tensão das eliminações", afirma o diretor geral do programa, Rodrigo Carelli.
Já em sua sexta edição brasileira, sem contar a edição de verão, este grande jogo transforma a vida dos competidores, que têm suas rotinas registradas por câmeras e microfones 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Eles têm que lidar com questões comuns ao meio artístico, como a vaidade e a opinião pública, além de temas bem pessoais, como a amizade, o amor, a raiva e a saudade de casa.
Além do choque cultural e do esforço físico naturalmente exigido pelas tarefas diárias da fazenda, os participantes precisam provar que são inteligentes e fortes o bastante para aguentar as armadilhas de um confinamento.