A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, não conteve a emoção ao falar sobre as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi aliada por 24 anos.
Na noite da última quinta-feira, dia 11, enquanto seguia para o hotel após mais de treze horas de campanha no Rio de Janeiro, ela afirmou à reportagem do jornal "Folha de São Paulo" ser quase impossível acreditar no que o petista está fazendo para prejudicar sua campanha. "Eu não posso controlar o que o Lula pode fazer contra mim, mas posso controlar que não quero fazer nada contra ele", disse chorando.
A candidata fez questão de deixar claro que ainda nutre um sentimento de admiração pelo ex-companheiro. "Quero fazer coisas em favor do que lá atrás aprendi, inclusive com ele [Lula], que a gente não deveria se render à mentira, ao preconceito, e que a esperança iria vencer o medo. Continuo acreditando nessas mesmas coisas", afirmou.
Antes de entrar no hotel em Copacabana, já recomposta, Marina garantiu: "não tenho raiva de ninguém, não, nem da Dilma. Vou continuar lutando".
Marina pertenceu ao PT de 1985 a 2009. Ela deixou o partido depois de pedir afastamento do Ministério do Meio Ambiente, que comandou por cinco anos no governo Lula.
Quando entregou sua carta de demissão, em maio de 2008, foi acusada por Lula de fazer de sua saída um "espetáculo desnecessário". Esse foi o primeiro atrito público entre os dois.
Com seu crescimento nas pesquisas, o PT tem atacado de forma direta e indireta a candidata concorrente de Dilma, afirmando que ela não dará prioridade à exploração do petróleo do pré-sal e sugerindo que Marina é sustentada por banqueiros. Como "prova" está sua parceria com Neca Setubal, herdeira do banco Itaú que coordena o programa de governo da candidata.
Marina Silva assumiu a campanha eleitoral do PSB no lugar de Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo no dia 13 de agosto.
Na noite da última quinta-feira, dia 11, enquanto seguia para o hotel após mais de treze horas de campanha no Rio de Janeiro, ela afirmou à reportagem do jornal "Folha de São Paulo" ser quase impossível acreditar no que o petista está fazendo para prejudicar sua campanha. "Eu não posso controlar o que o Lula pode fazer contra mim, mas posso controlar que não quero fazer nada contra ele", disse chorando.
A candidata fez questão de deixar claro que ainda nutre um sentimento de admiração pelo ex-companheiro. "Quero fazer coisas em favor do que lá atrás aprendi, inclusive com ele [Lula], que a gente não deveria se render à mentira, ao preconceito, e que a esperança iria vencer o medo. Continuo acreditando nessas mesmas coisas", afirmou.
Antes de entrar no hotel em Copacabana, já recomposta, Marina garantiu: "não tenho raiva de ninguém, não, nem da Dilma. Vou continuar lutando".
Marina pertenceu ao PT de 1985 a 2009. Ela deixou o partido depois de pedir afastamento do Ministério do Meio Ambiente, que comandou por cinco anos no governo Lula.
Quando entregou sua carta de demissão, em maio de 2008, foi acusada por Lula de fazer de sua saída um "espetáculo desnecessário". Esse foi o primeiro atrito público entre os dois.
Com seu crescimento nas pesquisas, o PT tem atacado de forma direta e indireta a candidata concorrente de Dilma, afirmando que ela não dará prioridade à exploração do petróleo do pré-sal e sugerindo que Marina é sustentada por banqueiros. Como "prova" está sua parceria com Neca Setubal, herdeira do banco Itaú que coordena o programa de governo da candidata.
Marina Silva assumiu a campanha eleitoral do PSB no lugar de Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo no dia 13 de agosto.