A recomendação do governo da Coreia do Norte para que os funcionários das embaixadas estrangeiras deixassem o país, por enquanto, não teve efeito.
O discurso é de guerra, mas fotos mostram uma certa tranquilidade nas ruas de Pyongyang. Uma guia de viagens inglesa levou 20 turistas estrangeiros para passear pela cidade. "Não senti nenhuma diferença", ela diz. "Vi pessoas sorrindo e crianças nos cumprimentando".
As embaixadas continuam funcionando, apesar do alerta norte-coreano. Nesta sexta-feira (5), o governo recomendou que os funcionários das representações diplomáticas deixassem o país porque não poderia garantir a segurança deles.
A imprensa americana especula que a Coreia do Norte poderia lançar um míssil até o dia 15 de abril, data em que Kim Il-sung - avô do atual ditador - completaria 101 anos.
Neste sábado (6), o secretário-geral da ONU e o ministro das Relações Exteriores da China conversaram por telefone. Ban Ki Moon disse que está confiante que a China vai fazer o melhor para acalmar a situação.
A China, antiga aliada da Coreia do Norte, tem condenado publicamente as ameaças do ditador Kim Jong-un. Na semana que vem, o secretário de estado americano, John Kerry, vai visitar o país. Os Estados Unidos esperam que o novo governo chinês ajude a conter os ânimos dos militares norte-coreanos