Chegaram, nesta segunda-feira (30), à Coreia do Sul , os equipamentos enviados pelos Estados Unidos para reforçar a defesa contra um possível ataque da vizinha, Coreia do Norte.
A resposta às ameaças foi pelo ar e pelo mar. Para reforçar a segurança da Coreia do Sul, os Estados Unidos mandaram dois jatos de combate F-22 para a região.
Um radar e um navio capaz de destruir mísseis vão monitorar os movimentos militares da Coreia do Norte.
"A Coreia do Norte deve parar com as provocações. Isso só aumenta o isolamento do país", afirmou o porta-voz da Casa Branca.
Os exercícios militares conjuntos de sul-coreanos e americanos devem se estender até o fim de abril.
A Coreia do Norte vê as manobras como provocação. Dois dias depois de anunciar que tinha entrado em estado de guerra contra o sul, o governo norte-coreano mostrou soldados atirando em alvos representando a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
O ditador Kim Jong-un apareceu homenageando o avô e o pai, que governaram o país antes dele.
Nesta segunda-feira (1), a presidente da Coreia do Sul endureceu o discurso e disse ao alto comando militar do país para responder com veemência a qualquer ataque norte-coreano.
Apesar das ameaças e da tensão na península coreana, a guerra por enquanto é de palavras e de imagens. Os líderes das duas coreias assumiram o poder há pouco tempo e precisam de apoio interno. Os analistas veem as ameaças do ditador norte-coreano como uma tentativa de ganhar também poder de barganha com o ocidente.
O Jornal Nacional ouviu em Washington o cientista político Scott Snyder, do Conselho de Relações Exteriores, uma organização não-governamental.
"As ameaças parecem uma tentativa de iniciar um processo de negociação com os Estados Unidos para que os dois possam conversar como nações que têm armas nucleares. Mas nunca sabemos exatamente se o ditador tem vontade própria ou se é controlado pelos militares", ele avalia.