O Japão começará em breve os preparativos para que as Forças de Autodefesa do país ativem o protocolo para poder neutralizar possíveis mísseis provenientes da Coreia do Norte, informaram neste domingo fontes do governo japonês, de acordo com a agência EFE.
A ordem, que pode ser anunciada em breve pelo ministro da Defesa, Itsunori Onodera, incluiria a preparação de destróieres equipados com sistemas Aegis, capazes interceptar projéteis. A preparação do Japão ocorre no momento em que a Coreia do Norte eleva a tensão, fazendo manobras com mísseis e ameaçando atacar inimigos.
Apesar de "não existir uma alta possibilidade de um míssil ter como alvo o Japão", foi determinada a necessidade de estar "preparados para qualquer contingência", segundo declarações de fontes oficiais dadas à agência "Kyodo".
A ordem de iniciar o protocolo antimísseis foi ativada apenas em três ocasiões pelo Japão. A última foi em dezembro de 2012 após a Coreia do Norte lançar um foguete de longo alcance.
Oficiais japoneses disseram que a ordem do Ministério de Defesa do país não vai se tornar pública, para não alarmar a população.
A tensão na península norte-coreana aumentou há exatamente um mês quando foram aprovadas novas sanções pelo Conselho de Segurança da ONU como resposta ao terceiro teste nuclear de Pyongyang. As sanções provocaram ameaças belicistas quase que diárias por parte do regime de Kim Jong-un.
Apesar de "não existir uma alta possibilidade de um míssil ter como alvo o Japão", foi determinada a necessidade de estar "preparados para qualquer contingência", segundo declarações de fontes oficiais dadas à agência "Kyodo".
A ordem de iniciar o protocolo antimísseis foi ativada apenas em três ocasiões pelo Japão. A última foi em dezembro de 2012 após a Coreia do Norte lançar um foguete de longo alcance.
Oficiais japoneses disseram que a ordem do Ministério de Defesa do país não vai se tornar pública, para não alarmar a população.
A tensão na península norte-coreana aumentou há exatamente um mês quando foram aprovadas novas sanções pelo Conselho de Segurança da ONU como resposta ao terceiro teste nuclear de Pyongyang. As sanções provocaram ameaças belicistas quase que diárias por parte do regime de Kim Jong-un.
Neste sentido, informações antecipadas pelos serviços de inteligência de Coreia do Sul e Estados Unidos revelaram recentemente a possível montagem de mísseis de alcance intermediário em plataformas de lançamento móveis da Coreia do Norte.
Especialistas sul-coreanos acreditam que o regime poderia lançar como teste um míssil por causa do aniversário, no próximo dia 15, do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual dirigente, Kim Jong-un.
Teste dos EUA
Para evitar interpretações erradas, os EUA deicidiram adiar um teste de míssil agendado há muito tempo na Califórnia. A decisão foi motivada pela "crescente tensão com a Coreia do Norte", afirmou um oficial de defesa dos EUA.
Para evitar interpretações erradas, os EUA deicidiram adiar um teste de míssil agendado há muito tempo na Califórnia. A decisão foi motivada pela "crescente tensão com a Coreia do Norte", afirmou um oficial de defesa dos EUA.
O teste do míssil intercontinental Minuteman III estava marcado para a próxima semana, e seria realizado na base da Força Aérea de Vandenberg.
A precaução fora do comum é motivada pelas declarações hostis da Coreia do Norte, incluindo ameaças de ataque a bases americanas no Pacífico. Outra razão para a cautela seria uma ordem líder do país, Kim Jong-un, para posicionar dois mísseis de curto alcance na costa leste do país.